A sedução de uma mentirinha inofensiva ou da meia-verdade conveniente pode parecer inócua, até necessária em certos momentos, mas os perigos ocultos da desonestidade podem corroer os alicerces da relação.
Mentiras, por mais insignificantes que sejam, diminuem a luz da honestidade. O preço da decepção é pago não apenas na confiança corroída, mas também no pedágio eterno que ela cobra do relacionamento.
As mentiras que contamos para nos proteger ou proteger nosso parceiro introduzem um dano certeiro. Hoje, ou abraçamos ainda mais a mentira, afundando-nos mais num abismo enganoso, ou embarcamos numa jornada em direção à honestidade, recuperando nossa integridade e curando as feridas infligidas por nossa própria decisão de usar a mentira.
O primeiro passo para a cura é reconhecer que as motivações não justificam o ato, pois é nesse reconhecimento que reside a chave para a libertação.
A vulnerabilidade, muitas vezes confundida com fraqueza, é o segundo passo, é preciso compartilhar a verdade e compreender que absorver a identidade da confiança é o melhor caminho. Mas esse processo requer coragem - o tipo de coragem que derruba os muros da decepção e reconstrói um refúgio de proteção.
A jornada da mentira à verdade é transformadora, tanto para o indivíduo quanto para o relacionamento. É um caminho de autoconhecimento, que revela a profundidade de nossos medos e inseguranças, bem como o potencial para crescimento e mudança.
Ao abraçar a verdade, nos libertamos do fardo de manter falsidades, abrindo espaço mental e emocional para nutrir o amor que foi combalido pelas mentiras.
Enquanto você lê estas palavras, considere o poder da verdade para libertar, curar e consertar o intrincado tecido do amor que o casal possui.
Ricardo e Dayse Corrêa
- Terapeutas de Casais | Psicanalistas Clínicos | Celebrantes de Casamentos.
- Escritores do “Diário Do Casal” e “Uma Cama Desarrumada, Um Casal Feliz”.
- Facebook e Instagram: /casaisricardodayse
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