Por: Evandro Everson
Da Redação
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou na última quinta-feira (18) o perfil do eleitorado brasileiro para as eleições municipais de 2024. Segundo a Corte, são 155.912.680 eleitores aptos a votar no pleito que elegerá, em outubro, prefeitos e vereadores nos 5.569 municípios do País. O primeiro turno está marcado para o dia 6. Em caso de segundo turno, será no dia 27 do mesmo mês.
As mulheres compõem a maior parte do eleitores, segundo os dados da Justiça Eleitoral.
Além disso, o número de eleitores de 16 e 17 anos aumentou em 78% desde a eleição municipal passada, enquanto o número de pessoas que pediu ao TSE o tratamento pelo nome social é o maior da história.
Dos 155 milhões de eleitores, mais de 52% são do sexo feminino: são 81.806.914 mulheres aptas a votar nas eleições de outubro. Os homens são 74.076.997. A proporção entre mulheres e homens não apresenta diferenças significativas em relação aos eleitorados de pleitos anteriores.
Facultativo
Para os jovens de 16 e 17 anos, o voto é facultativo, ou seja, é permitido, mas não obrigatório. Em 2024, são 724.324 os eleitores de 16 anos que se registraram na Justiça Eleitoral para a emissão do título. Eles se somam a 1.111.757 jovens de 17 anos que estão aptos a votar nas eleições de outubro deste ano.
No total, 1,83 milhão de jovens podem ir às urnas em 2024 – 78% a mais que o total apresentado no pleito municipal passado, em 2020. Naquele ano, essa faixa etária do eleitorado somou 1,03 milhão de pessoas inscritas.
O aumento pode ser explicado dado o contexto da eleição passada, o pleito geral de 2022. No primeiro semestre daquele ano, artistas e influenciadores digitais fizeram campanha para que jovens de 16 e 17 anos se habilitassem a votar.
Dados do TSE indicam que, no período, mais de dois milhões de jovens realizaram a solicitação do título de eleitor.
O município com o menor número de eleitores do País é paulista: Borá tem 1.094 pessoas registradas a votar. O segundo colégio eleitoral mais diminuto do Brasil é Engenho Velho, no Rio Grande do Sul, com 1.192 registros. O tamanho do eleitorado de uma cidade é utilizado pelo TSE para o cálculo do limite de gastos para as campanhas a prefeito e vereador.
Segundo a legislação eleitoral, a cada ano de votação, são estipulados dois tipos de limites: um às campanhas ao Executivo e outro, aos candidatos ao Legislativo. Na cidade de São Paulo, os partidos poderão gastar até R$ 67.276.114,60 na campanha de prefeito em primeiro turno. Em caso de segundo turno, a quantia permitida é de R$ 26.910.445,80. Uma candidatura a vereador poderá receber até R$ 4.773.280,39.
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