A cantora Rita Lee morreu na segunda-feira, 8, em sua casa, localizada em São Paulo. A cantora de 75 anos lutava contra um câncer de pulmão, diagnosticado em 2021. O velório ocorrerá nesta quarta-feira, 10, no Planetário do Parque Ibirapuera, e será aberto ao público das 10h às 17h.
O anúncio da morte foi feito no perfil do Instagram da cantora nesta terça-feira, 9
"Comunicamos o falecimento de Rita Lee, em sua residência, em São Paulo, capital, no final da noite de ontem, cercada de todo o amor de sua família, como sempre desejou", diz comunicado.
Ainda segundo a publicação, o corpo de Rita Lee será cremado, como era o seu desejo, em uma cerimônia privada. "Nesse momento de profunda tristeza, a família agradece o carinho e o amor de todos."
Nascida na véspera do Ano Novo de 1947, em uma família de classe média paulistana, Rita é a filha mais nova do dentista Charles Fenley Jones (1904–1983), paulista descendente de imigrantes norte-americanos, e de Romilda Padula (1904-1986), filha de imigrantes italianos. Seus pais tinham outras duas filhas: Mary Lee Jones e Virgínia Lee Jones.
O "Lee" é um nome composto com que o pai quis registrar todas as filhas, em homenagem ao general Robert E. Lee, do exército confederado norte-americano.
Lee cresceu na cidade de São Paulo, no bairro da Vila Mariana. Teve aulas de piano durante a infância e suas primeiras influências musicais foram Elvis Presley, Neil Sedaka, Paul Anka, Peter, Paul and Mary, Beatles, Rolling Stones, mas também escutava música brasileira como Cauby Peixoto, Angela Maria, Tito Madi, João Gilberto, Emilinha Borba, Carmen Miranda, Dalva de Oliveira e Maysa por influência dos pais.
Foi na adolescência que Rita começou a se interessar por música, e junto de amigos, começou a se apresentar em pequenos grupos. Em seus 39 anos de carreira, Rita Lee gravou mais de 40 trabalhos, entre álbuns, álbuns ao vivo, singles e coletâneas
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