Todos somos espíritos. Há obsessão de desencarnados para desencarnados, de encarnados para encarnados, de desencarnados para encarnados, de encarnados para desencarnados, e também a auto-obsessão.
O obsessor nem sempre é um inimigo do passado. Pode ser alguém que tem afinidade com o nosso comportamento moral e nossos pensamentos. O maior responsável pelo processo obsessivo é o próprio obsediado, que abre brechas morais e sintoniza-se com energias negativas. Quando permitimos uma ideia negativa, nosso pensamento se irradia, abrindo espaço para espíritos, encarnados ou desencarnados, que possuem afinidade com essas ideias se associarem conosco. Ao não substituirmos nossos pensamentos negativos, entramos num processo que pode evoluir de:
Obsessão Simples: quando permito um mau pensamento constante em minha mente, que, se não for alterado, agrava-se para:
Fascinação: quando acredito que todos estão errados e apenas eu estou certo, com ideias e comportamentos insanos. Não há mais bom senso, culminando em:
Subjugação: quando perco o domínio sobre meus pensamentos e atos, sendo controlado por pessoas perversas.
A obsessão pode ser individual ou coletiva, como em casos de fanatismo esportivo, religioso, político, etc. Alguns obsessores são pessoas que não nos perdoaram por erros que cometemos contra elas, ou por convivermos com pessoas de comportamento moral baixo. Quando queremos mudar essa situação, essas pessoas podem nos perseguir por afinidade moral.
A diferença entre uma pessoa que nos obsedia e uma pessoa moralmente evoluída é que o obsessor quer impor suas ideias e vontades sobre nós, enquanto o evoluído apenas nos mostra o caminho correto, deixando a decisão de qual caminho seguir em nossas mãos. O obsessor é alguém que sofre e deseja que soframos também.
Auto-obsessão: quando, sem influência externa, crio situações que vão me prejudicar. Por exemplo, quando tenho um compromisso às 8h e acordo às 7h30, ou quando tenho uma prova na escola e não estudo, causando aflições para mim mesmo.
Estudar a Doutrina Espírita é estudar a si mesmo, pois somos todos espíritos.
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