A palavra "dogma" suscita desconfiança no meio espírita, em virtude da campanha provocada pelos dogmas da Igreja. Devemos lembrar que a ciência também se baseia em dogmas, pontos firmados em sua doutrina para interpretar o mundo fenomênico. Dogma é todo princípio fundamental de um sistema filosófico, científico ou religioso. A diferença entre os dogmas da Igreja e os do Espiritismo está na própria natureza de uns e de outros. Os dogmas da Igreja são fundados em suposições e impostos autoritariamente à razão. Os dogmas do Espiritismo, por sua vez, são como os da ciência: baseados na observação e na experiência e oferecidos à razão como conclusões lógicas para a interpretação dos fatos.
Como disse Kardec, os dogmas ou princípios do Espiritismo não são rígidos, podendo ser alterados pela demonstração evidente de princípios contrários apresentados pela ciência. Até hoje, porém, os dogmas fundamentais da Doutrina não sofreram nenhuma contestação científica positiva, apenas contradições filosóficas. Ora, como contra fatos não há argumentos e os fatos continuam a sustentar esses princípios, eles prevalecem. Além disso, na Doutrina Espírita, temos, no capítulo 23 de "O Evangelho Segundo o Espiritismo" - "Missão dos Espíritas", pelo espírito Erasto - alguns exemplos de dogmas espíritas, como a pluralidade das existências e dos mundos habitados, entre outros.
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