A doença de Alzheimer, descrita em 1906 pelo psiquiatra alemão Alois Alzheimer, é conhecida como uma doença degenerativa que afeta a memória e outras funções cognitivas. No entanto, para a Doutrina Espírita, o Alzheimer possui também causas profundas no âmbito espiritual, que vão além das explicações científicas atuais. Embora o gene que desencadeia o Alzheimer ainda não tenha sido totalmente compreendido pela ciência, segundo estudiosos espíritas, sua origem pode ser rastreada até o espírito.
Os adeptos do Espiritismo esclarecem que muitos dos espíritos que enfrentam essa condição são considerados em suas últimas oportunidades de reencarnação na Terra. Esse processo de “degradação mental” seria uma espécie de prova ou recomeço, similar ao exílio espiritual ocorrido em Capela, descrito no livro *Exilados de Capela*. Essas almas, em sua maioria, seriam espíritos que, por muito tempo, se fixaram em processos de “auto-obsessão,” um ciclo de pensamentos e sentimentos negativos que os aprisiona em padrões difíceis de serem quebrados.
Essa explicação busca justificar por que alguns espíritos encarnados permanecem em um estado de suspensão intelectual por longos períodos, às vezes por mais de 10, 15 ou até 20 anos. O esquecimento em que esses espíritos mergulham é, segundo a Doutrina Espírita, uma bênção da misericórdia divina — um processo de limpeza e renovação espiritual que oferece uma última chance de recomeço. Aqueles que passam por esse processo têm a oportunidade de libertar-se das ideias equivocadas que cultivaram ao longo de muitas vidas, permitindo que, em uma futura reencarnação, possam dar início a uma nova jornada espiritual sem os mesmos traumas.
Infelizmente, a convivência com familiares que enfrentam o Alzheimer nem sempre é compreendida ou bem aceita. Muitos parentes, ao invés de se dedicarem ao cuidado amoroso e compassivo, acabam por relegar esses entes queridos a clínicas ou até isolá-los dentro de suas próprias casas. Tal atitude, para o Espiritismo, demonstra a importância de desenvolvermos empatia e compreensão, pois o auxílio e a convivência harmoniosa também fazem parte das provas compartilhadas que cada família deve enfrentar.
A Doutrina Espírita ressalta ainda que o tratamento pelo magnetismo, como abordado por Allan Kardec, pode ajudar no tratamento espiritual de quem sofre de Alzheimer. Essa técnica auxilia na regeneração energética e espiritual, promovendo uma verdadeira reconstrução íntima para o espírito, que pode emergir com uma nova perspectiva existencial. Portanto, embora o Alzheimer possa parecer um fardo que dissolve a lucidez do espírito, o Espiritismo vê nesse processo uma oportunidade para que ele ressurja dos “escombros de si mesmo,” renovado e fortalecido.
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