Na questão 425 do Livro dos Espíritos, os sonâmbulos são “dotados da faculdade de ver os espíritos desencarnados”. Aliás, Allan Kardec chamava os sonâmbulos de “médiuns inconscientes” pela capacidade de interagir com a dimensão mais sutil (plano espiritual). Sendo assim, são considerados médiuns independentes das impressões exteriores.
Com isso, o sonâmbulo é capaz de obter percepções que fogem dos limites dos sentidos, ou seja, a mediunidade sonambúlica une a vidência (condição de ver desencarnados e acontecimentos na dimensão mais sutil, o mundo espiritual) e a clarividência, que permite ver acontecimentos do passado, presente e futuro da dimensão mais grosseira, o mundo material.
Nos 12 volumes da Revista Espírita, Kardec expõe experiências com médiuns sonambúlicos, os quais trouxeram grande contribuição para as 32 obras escritas pelo codificador. O sonambulismo é a emancipação do espírito do corpo físico ao qual está atrelado na atual encarnação. Outra característica do médium sonambúlico é o espírito emancipado do corpo, fazendo este corpo interagir sem que o espírito demonstre, através do corpo físico, que se encontra "acordado".
Ou seja, o corpo se movimenta; neste caso, o cérebro, que pertence ao corpo físico (pois a mente pertence ao espírito), permanece adormecido durante as percepções da manifestação, ao contrário do que acontece ao sonhar. Pois, é o perispírito que atua na compreensão das visões sonâmbulas. Por não haver registros cerebrais, diferentemente do sonho, o sonâmbulo não se lembra do episódio na manhã seguinte.
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